Umas das maiores organizações e mais
respeitadas do país se engajou em um caso mais do que polêmico,
assustador e de falta de ética dos representantes públicos.
A PF
(Polícia Federal) do Brasil acaba de desmontar um dos maiores esquemas
criminais do meio musical, e do meio político, onde estão sendo acusados
de desvio de verbas, Prefeitos e representantes do povo, sem contar a
denúncia de lavagem de dinheiro cometida por donos de bandas de Forró.
Segundo
o portal BO Notícias foi deflagrada uma grande operação de SUCESSO da
PF, onde além de vários prefeitos e assistentes corruptos desmascarados,
donos de bandas de Forró como a Cavaleiros do Forró.
Nós do Blog
de Primeira, embora lamentarmos esse fato, estamos apurando com mais
cuidado as novas informações dessa mega operação da PF.
Por enquanto confira a matéria completa da BO Notícias logo abaixo:
A
Operação Máscara Negra, deflagrada nesta terça-feira (9), revela que o
Ministério Público encontrou indícios da participação de empresários e
bandas em esquema de desvio de recursos públicos, através de contratos
superfaturados. Vários grupos musicais teriam sido usados por
intermediários em processos sem licitações. Os valores pagos por shows
chegam a superar 400% acima do mercado.
A ação do Ministério
Público teve como foco os municípios de Macau e Guamaré. Na ação, o
órgão divulgou: “dentre as bandas contratadas, sempre se destaca, pela
frequência e pelos altos cachês, a Banda Grafith, pertencente a
CHRISTIANO GOMES DE LIMA JÚNIOR (Júnior Grafith) e ANGÉLICA DIAS DE
ARAÚJO. Nos últimos eventos, a contratação da referida banda passou a
ser realizada com a intermediação do empresário EDVANIO DE OLIVEIRA
DANTAS, cuja articipação nos eventos do Município tem crescido
vertiginosamente”.
O órgão ministerial publicou ainda que: “Além
da Banda Grafith, outras atrações têm participado com frequência dos
eventos do Município, havendo fortes indícios de que estejam inseridas
no esquema de desvio de recursos públicos através do superfaturamento de
contratos, quais sejam, Cavaleiros do Forró, Banda Deixe de Brincadeira
e Forró da Pegação”.
A ação informa também que, após vários
meses de investigação, constatou-se de forma cristalina que as
contratações, em todos os eventos, foram realizadas ilegalmente por
empresários intermediários e com superfaturamento de preços, com a
participação e engajamento de todos os investigados acima citados, quais
sejam, Flávio Vieira Veras [ex-prefeito de Macau], Francisco Gaspar da
Silva, José Romildo, Francisco Edson Ribeiro, Márcio Anderson Denis de
Araújo, Christiano Gomes de Lima, Edvânio de Oliveira Dantas e das
atrações Banda Grafith, Cavaleiros do Forró, Banda Deixe de Brincadeira e
Forró da Pegação.
“Foi o que aconteceu em relação às
festividades do Carnaval de 2011, cujas contratações por inexigibilidade
de licitação foram deflagradas a partir de“Pesquisa Mercadológica”
subscrita pelo Presidente da Fundação de Cultura, e se repetiu em
relação à Festa do Sal de 2011 e ao Carnaval 2012”, explicou o
Ministério Público.
Além da contratação ilegal por
inexigibilidade de licitação e superfaturamento de preços, foram
constatadas também diversas irregularidades nos contratos celebrados
diretamente com pessoas físicas representantes de bandas formalmente
inexistentes, já que não registradas nos órgãos competentes.
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